As eleições directas no PSD trouxeram para a praça pública uma palavra, um adjectivo: populista. Diz-se que Luís Filipe Menezes ganhou a liderança do Partido com o seu estilo populista. E dizer isto é obviamente pouco simpático para o novo líder. Insisto no tema nesta terça-feira, porque há um post absolutamente genial no blog “Blasfémias”, assinado por João Miranda, que decidiu iluminar-nos a todos sobre o significado da palavra populista. Em 18 pontos, aqui vai na íntegra...
“Populista é
1. Fulano que agrada aos seus eleitores.
2. Outsider (Pessoa que não pertence ao grupo de amigos de X).
3. Fulano que promete 150 mil empregos.
4. Pessoa que exibe o neto na televisão.
5. Candidato que mergulha no Tejo.
6. Candidato que promete que não vai aumentar os impostos.
7. Político que não é de Lisboa.
8. Político de Lisboa que gosta de futebol.
9. Pessoa que oferece frigoríficos em vez de computadores e telemóveis.
10. Pessoa que compra os seus eleitores com fundos de campanha em vez de os comprar com o orçamento de estado.
11. Autarca (excepto Rui Rio).
12. Político que governa para os bairros sociais (excepto Rui Rio).
13. Pessoa sem o direito divino a governar.
14. Indivíduo que não pertence à Maçonaria nem à Opus.
15. Pessoa sem relações com o eixo Lisboa-Cascais.
16. Pessoa que não andou no Liceu Pedro Nunes.
17. Pessoa fora do círculo de amigos de Paula Teixeira da Cruz.
18. Político sem "caras conhecidas" na sede de campanha.”
... Ou seja, de populismo e populistas está a politica portuguesa cheia. Filipe Menezes é apenas mais um. É notável esta demonstração clara e inequívoca de como muitas vezes nos precipitamos a analisar os factos e a crucificar pessoas sem antes olhar à volta e ver quem nos rodeia. João Miranda viu, só por isso valia a pena voltar ao PSD e a estes dias difíceis que atravessa.
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