Seria óbvio, claro, começar a semana olhando o Congresso do PSD do ponto de vista da blogoesfera. Desta vez houve pelo menos 2 blogues a acompanhar o evento – Blasfémias e 31 da Armada. Em texto e em vídeo, fizeram a sua cobertura para quem passou o fim de semana ligado à net. Não foi o meu caso, por isso vou picar boas ideias soltas. Começo justamente no 31 da Armada com Rui Castro:
“Menezes deu indicações inequívocas de que vai fazer oposição ao governo pela esquerda. É a fobia que muitos ainda têm em afirmar-se de direita, como se de uma doença se tratasse. Fica, assim, órfã uma fatia considerável do eleitorado”
Paulo Pinto Mascarenhas também apanhou esta ideia no blog da Atlântico: “Segundo repetiu Luís Filipe Menezes, o PSD é “o partido da esquerda democrática”. Depois do PS - o partido da “esquerda moderna” -, do Bloco de Esquerda - o grupo da “esquerda socialista” -; e do PCP - o partido da esquerda comunista -; está explicado o atraso de um país em que só um dos cinco partidos com representação parlamentar diz que não é de esquerda”.
Ainda no 31 da Armada, Alexandre Borges repara que Menezes “fala com um olhar quase tão perdido como o de Bush, de quem não sabe exactamente do que está a falar, mas decorou muito bem”. João Nazaré, no blog Sortido Fino, notou igualmente o olhar de Menezes, que caracterizou como “Salman Rushdie style”.
Fernando Moreira de Sá, no blog Intervenção Maia, viu um líder do PSD “nervoso. Nem parecia que tinha ganho as directas. A sombra de Santana pairou sobre ele”.
Vendo a coisa pelo prisma optimista, que também faz falta, encontro João Miranda no Blasfémias a descobrir algumas boas ideias de Menezes:
“Privatização das águas, autonomia das escolas e controlo por conselhos municipais de educação, separação da saúde privada da pública, programação das obras públicas a muito longo prazo por consenso, acabar com a ERC”, entre outras que ali se registam...
Enquanto isso, Pacheco Pereira manteve o silêncio durante todo o fim-de-semana e promoveu no Abrupto o seu novo livro que reúne justamente textos sobre o PSD. “É a minha contribuição para o Congresso do PSD, escreveu. Pouco me importa se essa contribuição é desejada ou é um incómodo”.
Para contrabalançar a tendência, leio Rui Costa Pinto no blog Mais Actual:
“Luís Filipe Menezes fez um excelente discurso no encerramento do Congresso do PSD. Claro, frontal e com ideias alternativas”.
Luiz Carvalho, fotógrafo que viveu o Congresso por dentro, acha que há ali potencial, mas não no melhor sentido. Escreveu no seu blog Instante Fatal:
“Meneses vai dar cabo da cabeça a Sócrates e vai haver oposição cerrada ao engenheiro. Mas não consigo imaginar esta gente de novo no governo. Algumas destas figuras fazem parte do pesadelo recente de Portugal”.
No fim do Congresso, perece-me que a síntese está com Luís M. Jorge no blog A Vida Breve. Escreve ele:
“O PS deixará de ganhar eleições apenas quando houver, no outro lado, alguém com um pouco de credibilidade. Infelizmente, as bases do Partido Social Democrata não sabem, há muitos anos, o que significa essa palavra. E mal por mal, o povo sempre preferiu um ditador a um desnorteado. Sócrates perderá a maioria absoluta, mas não vai perder o país”.
Por mais voltas que queiramos dar, é algures por aqui, por entre todas estas ideias soltas, que anda a opinião sobre o momento politico que sai deste congresso do PSD.
“Menezes deu indicações inequívocas de que vai fazer oposição ao governo pela esquerda. É a fobia que muitos ainda têm em afirmar-se de direita, como se de uma doença se tratasse. Fica, assim, órfã uma fatia considerável do eleitorado”
Paulo Pinto Mascarenhas também apanhou esta ideia no blog da Atlântico: “Segundo repetiu Luís Filipe Menezes, o PSD é “o partido da esquerda democrática”. Depois do PS - o partido da “esquerda moderna” -, do Bloco de Esquerda - o grupo da “esquerda socialista” -; e do PCP - o partido da esquerda comunista -; está explicado o atraso de um país em que só um dos cinco partidos com representação parlamentar diz que não é de esquerda”.
Ainda no 31 da Armada, Alexandre Borges repara que Menezes “fala com um olhar quase tão perdido como o de Bush, de quem não sabe exactamente do que está a falar, mas decorou muito bem”. João Nazaré, no blog Sortido Fino, notou igualmente o olhar de Menezes, que caracterizou como “Salman Rushdie style”.
Fernando Moreira de Sá, no blog Intervenção Maia, viu um líder do PSD “nervoso. Nem parecia que tinha ganho as directas. A sombra de Santana pairou sobre ele”.
Vendo a coisa pelo prisma optimista, que também faz falta, encontro João Miranda no Blasfémias a descobrir algumas boas ideias de Menezes:
“Privatização das águas, autonomia das escolas e controlo por conselhos municipais de educação, separação da saúde privada da pública, programação das obras públicas a muito longo prazo por consenso, acabar com a ERC”, entre outras que ali se registam...
Enquanto isso, Pacheco Pereira manteve o silêncio durante todo o fim-de-semana e promoveu no Abrupto o seu novo livro que reúne justamente textos sobre o PSD. “É a minha contribuição para o Congresso do PSD, escreveu. Pouco me importa se essa contribuição é desejada ou é um incómodo”.
Para contrabalançar a tendência, leio Rui Costa Pinto no blog Mais Actual:
“Luís Filipe Menezes fez um excelente discurso no encerramento do Congresso do PSD. Claro, frontal e com ideias alternativas”.
Luiz Carvalho, fotógrafo que viveu o Congresso por dentro, acha que há ali potencial, mas não no melhor sentido. Escreveu no seu blog Instante Fatal:
“Meneses vai dar cabo da cabeça a Sócrates e vai haver oposição cerrada ao engenheiro. Mas não consigo imaginar esta gente de novo no governo. Algumas destas figuras fazem parte do pesadelo recente de Portugal”.
No fim do Congresso, perece-me que a síntese está com Luís M. Jorge no blog A Vida Breve. Escreve ele:
“O PS deixará de ganhar eleições apenas quando houver, no outro lado, alguém com um pouco de credibilidade. Infelizmente, as bases do Partido Social Democrata não sabem, há muitos anos, o que significa essa palavra. E mal por mal, o povo sempre preferiu um ditador a um desnorteado. Sócrates perderá a maioria absoluta, mas não vai perder o país”.
Por mais voltas que queiramos dar, é algures por aqui, por entre todas estas ideias soltas, que anda a opinião sobre o momento politico que sai deste congresso do PSD.
1 comentário:
O Intervenção Maia também esteve em directo do Congresso Laranja.
Um abraço,
FMS
Enviar um comentário