Segundo dia que dedico ao PSD e ao momento difícil que atravessa. Amanhã há finalmente eleições, mas na verdade ninguém pode garantir que a liderança do Partido fique segura e firme no fim deste processo.
Na blgoesfera, o debate que começou muito centrado nas diferenças entre Marques Mendes e Luís Filipe Menezes, alastrou e alargou-se até à crise dos partidos, implosão ou não...
Tomás Vasques, por exemplo, no blog “Hoje há Conquilhas”, recupera um texto de Pedro Correia: «O PSD – este PSD – acabou. E ainda bem». Foi isto que Pedro escreveu. Tomás Vasques pergunta então: “A questão que paira no ar, ao aceitar esta mortífera conclusão, é a de saber de onde renascerá o novo PSD. Ou será que o PS se irá dividir para, uma parte, ocupar o espaço político, reformista e eleitoral do PSD; e outra parte ocupar o espaço da «esquerda democrática» vocacionada para acordos com o PCP e o BE? A paz dos cemitérios permanecerá ainda mais tempo ou vem aí um grande furacão?”
João Villalobos, no “Corta-Fitas”, entra pelo furacão dentro a afirma:
“O PSD acabou porque já não é o que era, muito menos o que pode vir a ser.
O PS acabou porque agora é de direita e se afastou dos militantes de esquerda.
O CDS-PP acabou porque não tem quadros dirigentes nem descola nas sondagens e nos votos”
E vai por aí fora: O PCP acabou, O Bloco de esquerda idem...
“Em suma, os partidos políticos estão todos a dar o seu último suspiro. A democracia foi chão que deu uvas (olhem para a abstenção a crescer) e o que vem aí sabe-se lá, que a malta não está cá para clarividências. Está bem. Então prontos. Venha daí o dilúvio. Os partidos não sabem nadar, Iô!”
Frases soltas não faltam: “O PSD caminha alegremente para o abismo”, escreve
Pedro Morgado no blog “Avenida Central”
João Gonçalves pergunta no “Portugal dos Pequeninos”: “Como é que um partido que obteve as maiores "maiorias" da história destes anos democráticos pode ter chegado a este patamar de indignidade, de incivilidade e de falta de decoro que o empurra perigosamente para a irrelevância?”
No meio do ruído que a crise provoca, há sempre um momento sensato que se pode encontrar. É no blog “Causa Nossa” que o encontro. Vital Moreira avança uma tese inédita mas que merece reflexão, e que resulta justamente destes dias de brasa:
“Dado o papel político dos partidos, escreve, entendo que as eleições partidárias deveriam estar sujeitas às mesmas garantias de transparência e de imparcialidade das eleições dos órgãos do poder político, quanto a financiamento dos candidatos, organização dos cadernos eleitorais, operações de escrutínio e apuramento de resultados, etc.”
Em dois dias consecutivos, PSD, Menezes, Mendes, a crise dos Partidos, tudo pairou sobre os bloggers e a blogoesfera. Amanhã há eleições directas no PSD, logo veremos como serão os próximos capítulos desta novela.
Na blgoesfera, o debate que começou muito centrado nas diferenças entre Marques Mendes e Luís Filipe Menezes, alastrou e alargou-se até à crise dos partidos, implosão ou não...
Tomás Vasques, por exemplo, no blog “Hoje há Conquilhas”, recupera um texto de Pedro Correia: «O PSD – este PSD – acabou. E ainda bem». Foi isto que Pedro escreveu. Tomás Vasques pergunta então: “A questão que paira no ar, ao aceitar esta mortífera conclusão, é a de saber de onde renascerá o novo PSD. Ou será que o PS se irá dividir para, uma parte, ocupar o espaço político, reformista e eleitoral do PSD; e outra parte ocupar o espaço da «esquerda democrática» vocacionada para acordos com o PCP e o BE? A paz dos cemitérios permanecerá ainda mais tempo ou vem aí um grande furacão?”
João Villalobos, no “Corta-Fitas”, entra pelo furacão dentro a afirma:
“O PSD acabou porque já não é o que era, muito menos o que pode vir a ser.
O PS acabou porque agora é de direita e se afastou dos militantes de esquerda.
O CDS-PP acabou porque não tem quadros dirigentes nem descola nas sondagens e nos votos”
E vai por aí fora: O PCP acabou, O Bloco de esquerda idem...
“Em suma, os partidos políticos estão todos a dar o seu último suspiro. A democracia foi chão que deu uvas (olhem para a abstenção a crescer) e o que vem aí sabe-se lá, que a malta não está cá para clarividências. Está bem. Então prontos. Venha daí o dilúvio. Os partidos não sabem nadar, Iô!”
Frases soltas não faltam: “O PSD caminha alegremente para o abismo”, escreve
Pedro Morgado no blog “Avenida Central”
João Gonçalves pergunta no “Portugal dos Pequeninos”: “Como é que um partido que obteve as maiores "maiorias" da história destes anos democráticos pode ter chegado a este patamar de indignidade, de incivilidade e de falta de decoro que o empurra perigosamente para a irrelevância?”
No meio do ruído que a crise provoca, há sempre um momento sensato que se pode encontrar. É no blog “Causa Nossa” que o encontro. Vital Moreira avança uma tese inédita mas que merece reflexão, e que resulta justamente destes dias de brasa:
“Dado o papel político dos partidos, escreve, entendo que as eleições partidárias deveriam estar sujeitas às mesmas garantias de transparência e de imparcialidade das eleições dos órgãos do poder político, quanto a financiamento dos candidatos, organização dos cadernos eleitorais, operações de escrutínio e apuramento de resultados, etc.”
Em dois dias consecutivos, PSD, Menezes, Mendes, a crise dos Partidos, tudo pairou sobre os bloggers e a blogoesfera. Amanhã há eleições directas no PSD, logo veremos como serão os próximos capítulos desta novela.
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